Sozinha ou não, você acaba se acostumando (Amores acostumados)

Oi meus lindos, quanto tempo. O ano passou e nem voltei aqui pra dar feliz ano novo e dar um oi, então FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!

Como vocês estão?

Estava com saudade de escrever para vocês e voltei aqui, após escrever para o blog da Isabela Freitas. Resolvi me candidatar a tal vaga de colunista lá do blog dela, então cruzem os dedos e torçam por mim.

Hoje estou aqui para falar algo sobre o amor. Na verdade sobre o amor que eu mesma passei um tempo atrás e hoje vejo que certas meninas até acabam passando. O tema hoje é “amores acostumados”, e você deve estar se perguntando:

- Como vou saber se passo por esse tipo de amor em meu relacionamento?

Simples, conforme for falando aqui, tenho certeza que você pode (ou não) se identificar.

Sabe quando você está em um relacionamento que já não sabe explicar se ainda é ou não um relacionamento?

 Você por muitas vezes gosta da companhia do outro, gosta de estar ao lado, pensa em quantas coisas têm em comum e parece estar realmente acostumado com a sua rotina ao lado do (até então) namorado. É exatamente isso, você se acostumou a ter a pessoa sempre ao seu lado, mas já não consegue imaginar sem.

O que no caso, é normal.

Uma jovem me disse certa vez: "me acostumei com a presença dele. Em ter ele comigo, já não nos tratávamos mais como namorados, mas éramos ainda assim, amigos" e acho que sei exatamente o que é isso. Acho não, sei exatamente o que é isso.

Estive acostumada com a presença de Pedro (o que no caso será o nome fictício para nosso jovem) e na verdade gostaria de sentir falta dele, o que já não sentia tanto no decorrer dos dias. Por que eu sou uma pessoa que gosta, na verdade AMA sentir saudade.

Sabe quando vem aquele pensamento: - Será que chegou a hora de cada um seguir sua vida?  – Miga, pare. Reveja as coisas.

Não falo de todas, porque muitas acham que são felizes assim e assim querem ficar até o fim da vida.

Ok! Eu te respeito se for essa sua decisão. Mas, aquelas meninas que ficam com aquele sentimento de “vazio” mesmo tendo a presença do tal namorado, que acham que está tudo bem como está e de certa forma vai “deixar rolar", desculpa, acho que você está errada.

No principio, eu mesma me pegava acomodada com isso. Com esse relacionamento normal, no costume e ainda sentia aquele vazio. Aquilo tudo era muito vago pra mim e continuei pensando sobre tudo o que passamos durante o inicio do namoro e como estava tudo se “arrastando” ao longo dos anos.

Foi ai que pensei na possibilidade de ter me acostumado com o Pedro em minha vida.

Muitas mulheres estão por ai presas em homens, aquelas que acostumaram com eles no cotidiano delas. Algumas com medo de estar terminando com o cara certo, outras com receio de não haver mais ninguém pra elas.

O mundo está cheio de pessoas que pensam assim. Pessoas que se prendem a outras por medo da solidão.

Talvez esse fosse o meu medo: O medo de ficar só.

Por mais que o outro nos faça bem, devemos olhar para o comodismo, olhar para aquele coração acostumado a sofrer, acostumado até com a ausência e, muitas vezes, desperdiçando tempo. O tempo daqueles que estão realmente dispostos a cuidar e viver o "para sempre".

Quando um amor começa a ficar desgastado ou acostumado, a melhor coisa a ser feita, é seguir em frente. Porque se decidimos ficar, acabamos nos frustrando muito e certas marcas que vamos adquirir, podem ser difíceis de eliminar no futuro - para um próximo relacionamento.

Entre tantas coisas, que se eu for colocar aqui algumas das frustrações que tive ao longo de um relacionamento, vamos ficar horas por aqui. Claro que, algumas dessas "frustrações" podem me levar a um crescimento que eu mal posso imaginar.

E sabe quando você já está aparentemente CANSADA? Isso mesmo, cansada desses planos incertos que sua vida nunca trata de fazer acontecer! Pois é, deixamos tanto tempo o relacionamento ser empurrado com a barriga que deixamos planos de lado.

Pois é, não é tão fácil de encarar a realidade!

Não foi fácil, principalmente, ver a vida passar a cada dia mais depressa e não conseguir agarrar nenhuma resposta pra qualquer coisa duvidosa que sobrevoava a minha mente, mas tudo que eu queria era aliviar a minha mente, tirar aquele aperto do meu coração. De me sentir sozinha mesmo co. alguém comigo, vivendo  essa vida incerta ao lado de alguém que não sabia se queria ainda o mesmo que eu. 

Com o tipo de amor não mais correspondidos. Alias, quais amores eu tanto falo? Queria me sentir única pra alguém e não isolada no canto do coração de alguém.

Minha vida anda tão incerta de tudo, que até este texto ficou confuso.
Essas coisas incertas, precisavam tomar rumo, caminhar pra onde ficam as respostas. Na verdade, gostaria que toda aquela incerteza ficasse antes do ponto final. Para poder prosseguir, na outra linha, como meus textos, Com um novo assunto.

E mesmo que pareça difícil, o melhor a se fazer DEFINITIVAMENTE é seguir em frente!

Sozinha ou não, você acaba sobrevivendo.

Não tenha medo de ficar sozinha, tenha certeza de que há alguém a lhe esperar após este ponto, que você acha que é um final, mas na verdade é apenas uma vírgula te empurrando para o novo.

Vá em frente e me conte depois.